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Colina Meio-Sangue

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Mensagem por Arquivo de Semideus Sex maio 01, 2020 7:41 pm
Colina Meio-Sangue


O lugar onde a vida no acampamento se inicia, a Colina Meio-Sangue é o primeiro lugar em que um semideus põe os pés ao chegar no acampamento. A partir daqui você pode respirar fundo e se sentir protegido novamente, porque não há (Quase) nenhuma ameaça que possa atravessar a barreira mágica do acampamento. É um bom lugar se olhar para trás, relembrar de todos os perigos que passou para chegar até ali e então pensar no quão segura será sua vida a partir daqui.

Fica logo após uma floresta de pinheiros, destacando-se pela elevação do terreno.Vários monstros habitam a floresta logo além da barreira do acampamento, mas não há necessidade alguma de preocupação pois, no topo da colina há uma única grande arvore que se destaca, o Pinheiro de Thalia. É essa a "fonte vital" da barreira que mantem o acampamento Meio-Sangue seguro de ameaças externas.

Um arco de pedra próxima á arvore da inicio a uma estrada. Se o semideus fixar seu olhar na frase “Καλώς ήρθατε στο σπίτι”, escrita no material e deixar seu lado divino falar, poderá ler “Bem vindos ao lar”.

Os players podem narrar sua chegada para receberem recompensas. Apenas um post por semideus valerá o bônus que lhe rendera um máximo de 300 experiência. Após ser reclamado o semideus poderá, uma vez por semana, fazer um post aqui trabalhando como Sentinela da entrada para o acampamento, podendo receber até 300 de experiência.
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Mensagem por Agathe Sinm Nightingale Seg maio 04, 2020 7:36 pm


Mãe, estou indo! — Agathe possuía uma voz fina, porém não muito aguda, e calma, quase relaxante, do tipo que se pode ouvir falar por horas e não cansaria. No entanto, ela não era uma garota de muitas palavras. Seus olhos, curiosos e de um azul esverdeado belo, observavam ao redor da sala onde estava pela última vez em alguns meses. Ao ver sua mãe entrando no cômodo com um casaco de inverno em mãos, um sorriso brotou nos lábios dela. A mulher, apenas 19 anos mais velha que a filha, vivia seu auge da beleza há pelo menos 15 anos, e não parecia envelhecer nunca. Tinha lindos cabelos loiros, cortados na altura dos ombros, e os olhos azuis mais calmos e aconchegantes que Agathe havia conhecido. Mesmo que fosse viver longe por apenas alguns meses durante o verão, sentiria falta dos abraços confortáveis da mãe. Ainda sentia o perfume dela quando entrou no táxi que a levaria o mais longe possível da cidade, em direção ao Acampamento.

Durante o caminho, passando por entre as ruas de New York, relembrou o passado brincando pelas ruas da cidade que nunca dorme. Duas ruas abaixo de onde morava, ainda no bairro Upper West Side, foi onde sua mãe encontrou um homem desconhecido analisando as casas com um pretexto de comprar. Na época, com 18 anos, Diana achou estranho, pois já era um bairro nobre, então novos moradores deveriam ter muito dinheiro para comprar uma casa ali. O relacionamento dos dois aos poucos evoluiu de apenas um conhecido engraçado para um romance de final de semana. Ela estudava, e ele ia todos os dias até a universidade visitá-la e levar rosas azuis. No ano seguinte, quando ela engravidou, ele comprou uma casa naquele bairro em que se encontraram para que ela pudesse ter uma vida boa e, segundo ele, "para que dormisse de consciência limpa."

Agathe sorriu ao se lembrar da mãe contar isso, imaginando a voz do homem. Haviam se passado 14 anos desde então, e Diana ainda suspirava ao falar dele para a filha, que sempre se interessava em saber mais sobre o homem. Ele havia vivido com elas um tempo a mais após o nascimento da filha, e prometia voltar para vê-las mais vezes, porém, por mais que Agathe não tenha cruzado com ele, todo ano, no aniversário das duas, elas acordavam com cheiro de perfume suave na casa e um buquê de rosas azuis, mesmo que Diana tenha arrumado um namorado anos depois. Acontecesse o que fosse, elas sempre estavam lá. Quando se deu conta, havia saído do bairro. Tirou da mochila uma garrafa térmica e tomou um pouco do chá que tinha dentro enquanto assistia a paisagem do lado de fora. Um mês atrás, enquanto estudava, tomando aquele mesmo chá de camomila, sua mãe entrou no quarto com uma carta em mãos. O papel dizia para que a garota fosse até um acampamento naquele verão, pois já estava na hora de entender sua realidade. Diante da situação, Agathe questionou sua mãe, que se recusou a dar maiores informações, pois ela mesma sabia pouco. Agora, alí estava ela, atravessando a ponte para Long Island.

Durante o caminho, seguiu a instrução da mãe de manter uma adaga próxima em caso de emergência, porém a sorte estava a seu favor aquele dia também, de modo que o maior incômodo foi perguntar ao motorista quanto tempo levaria até o local de destino. Não se sentia como alguns semideuses deveriam se sentir, como abandonando sua amada e normal realidade em troca de algo mais fantasioso e assustador. Assustador para Agathe era precisar fazer discursos para um público grande, ou se levantar e recolher os pratos depois de cair no restaurante da escola. Aquilo seria um passeio para aprender como se defender, e estar um pouco mais próxima do pai.

Quando desceu do táxi algumas horas depois, as duas malas paradas ao redor dela e a mochila nas costas, a jovem se perguntou mais uma vez se aquilo era realmente necessário. Então lembrou-se de escutar sons estranhos vindos do armário de limpeza da escola toda vez que passava perto, ou de pessoas a seguindo na rua na volta da escola, e principalmente do único olho na testa que havia no rosto de um homem que a cumprimentou na rua despretensiosamente. Assim que chegou no topo da colina, pôde ler melhor os dizeres no arco de pedra, e assim como já havia acontecido outras vezes antes na biblioteca da escola, conseguiu entender perfeitamente a mensagem. — Obrigada. Por favor, cuide bem de mim nesses meses. — Enquanto descia a estradinha que levava para o acampamento onde passaria todos os verões e alguns invernos nos anos seguintes, os últimos raios de sol refletidos nos cabelos ruivos dela fizeram parecer que pegavam fogo, e sentiu o mesmo perfume que aparecia todas as manhãs de aniversário em sua casa.


Agathe Sinm Nightingale
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Agathe Sinm Nightingale
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Mensagem por Daniel M. Willians Seg maio 04, 2020 7:47 pm
A Chegada de um Estrangeiro

Surpresa: essa foi a primeira reação que acertou Daniel em cheio no momento em que pôs os pés no Acampamento Meio-Sangue. "Como assim? Onde estão os sentinelas, os portões? Será que to no lugar certo?" pensou o rapaz, olhando o mapa para ter certeza de que não se perdeu. Soltou um suspiro depois de confirmar que aquele era realmente o acampamento e decidiu caminhar à procura de alguém para ajudá-lo. Por saber da rivalidade entre gregos e romanos, Daniel estava usando uma de suas regatas pretas de banda, pois preferiu deixar sua camiseta do Acampamento Júpiter na mochila caso algum supervisor precisasse dela. A sensação de estar num campo de férias ainda residia em sua cabeça.

"O lado bom é que não vou precisar procurar lugar para fumar, certo?"
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Mensagem por Freya Seg maio 04, 2020 9:49 pm
Agathe,


Perfeito! Seu texto foi cativante e me trouxe uma boa noção da personalidade da personagem. Eu quase quis que fosse um pouco maior para descobrir mais sobre a relação de Hipnos com a mortal Diana...

+300 de experiência.
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Mensagem por Freya Seg maio 04, 2020 9:57 pm
Daniel,


Seu post foi curtinho, mas eu gostei de diversos aspectos dele, principalmente de como o personagem ficou alarmado com a falta de segurança que o Acampamento Meio-Sangue apresenta. Mas realmente precisava ter feito tudo em um único parágrafo? Essa parte foi um pouco decepcionante.

+150 de experiência.
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Freya
DEUSA NÓRDICA

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Mensagem por Nestanna Harmen Sex maio 22, 2020 10:08 pm
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Um Novo Lar
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Colina Meio-Sangue • Tarde de Outono • 4 Anos Atrás

Pode parecer injusto ou insensível um pai mandar sua filha de treze anos para um acampamento de verão no meio do outono, tudo bem que o lugar ficava a pouco mais de uma hora de casa, mas Culverton deixou bem claro que não queria mais ver a jovem; o problema real é que ele tinha razão, que assassino em série suportaria visitas mensais na delegacia para livrar a ladra da filha? Logo encontraria um policial que não aceitasse propina, isso se não fosse um que quisesse investigar mais afundo a família, tentar cavar até a raiz do problema; não, o Sr. Harmen não poderia correr o risco e agora Nestanna era problema de outro.

A garota estava no banco de trás de um carro de serviço, surpresa por seu pai não ter simplesmente chamado um taxi para ela, talvez no fim fosse mais barato. Ela criava formas com seu cabelo rosa, mas o comprimento só era o suficiente para um coração ou uma estrela má formada, também consegui embaraçar algumas mechas na tentativa de ser mais criativa, bufando ela olhou para a floresta de pinheiros do lado de fora. Sabia quem era sua mãe desde que o pai se encheu das perguntas da menina de seis anos, porque ele esperou até agora para se livrar da garota, ela nunca vai entender.

Nestanna nunca teve contato real com o mundo divino, o pai mencionou perigos, mas sempre que ela notava alguém a olhando por mais tempo que o considerado confortável conseguia despistar a pessoa rapidamente, pra ela sempre se tratava de algum policial a paisana ou civil com bons olhos que percebia seus furtos; depois que chegou no acampamento começou a imaginar de quantos monstros havia escapado só por não querer ser pega pela polícia. O motorista a deixou no pé da colina e ela continuou seu caminho a pé, o homem pareceu não se importar em deixa-la em um lugar praticamente deserto.

Ela sentiu o cheiro dos campos de morango antes de chegar ao topo, o arco de pedras chamou sua atenção “Bem vindos ao lar”, Nestanna duvidava que seria tão bem vinda quando a conhecessem, mas passou pelo arco e sua visão se encheu, canoas em um lago, campos de treino de arco-e-flecha, uma parede de escalada fumegante, e trocentas outras coisas que fez ela querer correr.

Foi recebida por um campista que lhe apresentou aos diretores do acampamento, o carinha era legal e parecia não se importar com o parentesco divino dela (não que ela fosse falar sobre seu pai mortal, ela mesma mal sabia como ele havia atraído a deusa da boa morte). Sr. D nem registrou a presença dela e Quíron deu as boas-vindas e pediu para que o menino desse um tour do lugar, com direito a filme de orientação e visita ao arsenal.

— Pode pegar a que quiser... Mas só uma. — O campista avisou esperando na porta do arsenal, Nestanna estava encantada com tantas armas a sua volta, espadas, lanças, escudos, até mesmo algumas de fogo. Mas algo no canto de uma prateleira baixa lhe chamou a atenção. Era um cinto com quatro itens pontiagudos sobressaindo na parte frontal. Ela pegou o cinto o analisando, era feito de couro de um animal escamoso e tinha um tom azulado que cintilava na luz certa, ela não sabia se era isso que lhe atraíra ou a aura sombria que emanava de duas das facas nos coldres. Os coldres eram de couro marrom simples e permitiam ver as letras entalhadas nas lâminas leves.

— Escolha incomum... Não é uma arma para quem não tem paciência, e bem, tem o detalhe que só filhos do submundo podem usar todas as quatro. – A primeira parte quase foi o suficiente para que ela desistisse do set, mas tinha algo que a aproximava das lâminas, sentia como se já fossem suas.

— Não sou muito paciente, mas acho que vou me divertir com elas. — Respondeu colocando o cinto em volta de sua cintura, as facas pendendo acima de seu quadril. Agora só precisava aprender a usa-las. Ainda tentou afanar uma adaga brilhante junto, mas o garoto percebeu antes de fechar a porta do arsenal e a fez devolver.

No caminho de volta para a área dos chalés ela conheceu mais alguns futuros colegas, sentido certa atração pelas crias de Hermes, andando pelo acampamento (que seu companheiro admitiu estar um tanto vazio por ser fora de temporada) Nestanna começou a se perguntar se não seria mesmo seu novo lar, seu chalé com certeza era confortável o suficiente.

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Nestanna Harmen
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Localização : Acampamento Meio-Sangue

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